Olho Seco: Sintomas, Causas e Tratamentos Para Aliviar o Desconforto Ocular

Paciente com olho seco em avaliação oftalmológica na Clínica Claudia Almeida, em Botafogo RJ.

Você sente os olhos secos, irritados ou cansados com frequência?

Se sim, saiba que esses sintomas, apesar de parecerem simples, podem indicar uma condição oftalmológica que afeta milhões de pessoas e que, muitas vezes, passa despercebida: a Síndrome do Olho Seco.

Mais de 18 milhões de brasileiros convivem com esse problema sem diagnóstico, acreditando que se trata apenas de cansaço ou sensibilidade. Durante o Julho Turquesa, mês nacional de conscientização sobre a saúde ocular, reforçamos a importância de estar atento aos sinais que o corpo nos dá — especialmente quando se trata da visão.

 

O que é a Síndrome do Olho Seco?

A Síndrome do Olho Seco é uma alteração da superfície ocular causada por um desequilíbrio na produção, qualidade ou estabilidade da lágrima. Pode ocorrer por duas razões principais:

     

      1. Produção insuficiente de lágrimas – as glândulas lacrimais não produzem quantidade suficiente para manter o olho lubrificado;

      1. Evaporação acelerada da lágrima – quando a camada lipídica (oleosa) das lágrimas é deficiente, a evaporação ocorre rapidamente.

    Esse desequilíbrio provoca ressecamento da superfície do olho, resultando em sintomas como irritação, coceira, visão embaçada e uma sensação constante de cansaço visual. Em casos mais graves, pode até comprometer a integridade da córnea e reduzir a acuidade visual.

     

    Quais são os sintomas mais comuns do olho seco?

    Identificar os sintomas é o primeiro passo para buscar ajuda médica. Os sinais mais frequentes incluem:

       

        • Sensação de areia ou corpo estranho nos olhos

        • Ardência, coceira ou vermelhidão

        • Olhos que lacrimejam excessivamente (reflexo do ressecamento)

        • Visão embaçada, principalmente no fim do dia

        • Sensibilidade à luz (fotofobia)

        • Dificuldade para manter os olhos abertos por longos períodos

        • Incômodo ao usar lentes de contato

      Esses sintomas tendem a se intensificar em ambientes com ar-condicionado, baixa umidade, exposição ao vento ou após longos períodos em frente a telas (computadores, tablets, celulares e televisores).

       

      Quais são as causas da Síndrome do Olho Seco?

      O olho seco pode ter origem em diferentes fatores, e o diagnóstico correto exige uma avaliação clínica cuidadosa. Entre as causas mais frequentes, destacam-se:

         

          • Envelhecimento natural – com o tempo, a produção de lágrimas tende a diminuir;

          • Alterações hormonais – principalmente em mulheres na menopausa;

          • Uso excessivo de telas digitais – o piscar se torna menos frequente, reduzindo a lubrificação;

          • Ambientes climatizados – ar-condicionado ou ventiladores favorecem a evaporação da lágrima;

          • Uso prolongado de lentes de contato – pode afetar a lubrificação da superfície ocular;

          • Doenças autoimunes – como a síndrome de Sjögren, artrite reumatoide e lúpus;

          • Cirurgias oculares anteriores – como LASIK ou catarata;

          • Medicamentos – como antidepressivos, anti-histamínicos e colírios com conservantes.

         

        Existe tratamento para olho seco?

        Sim. Felizmente, a oftalmologia evoluiu muito nos últimos anos e hoje conta com tratamentos eficazes e personalizados para cada caso.

        O primeiro passo é realizar uma consulta oftalmológica para identificar a origem e a gravidade da condição. A partir disso, o médico poderá indicar:

           

            • Lágrimas artificiais – colírios lubrificantes sem conservantes para uso contínuo;

            • Higiene palpebral – limpeza regular da margem das pálpebras para desobstrução das glândulas;

            • Compressas mornas – ajudam a fluidificar as secreções das glândulas meibomianas;

            • Suplementação com ômega-3 – melhora a qualidade da lágrima;

            • Redução do tempo de tela – com pausas regulares para descanso ocular;

            • Oclusão de pontos lacrimais – impede que a lágrima escoe rapidamente;

            • Terapias com luz pulsada – tecnologia avançada usada em alguns casos para estimular as glândulas lacrimais.

          O acompanhamento contínuo com o oftalmologista é essencial para ajustar o tratamento conforme a resposta do paciente.

           

          Por que o diagnóstico precoce é tão importante?

          Embora o olho seco possa parecer um incômodo leve no início, a falta de tratamento pode levar a complicações sérias, como:

             

              • Inflamação crônica da superfície ocular

              • Infecções recorrentes

              • Microlesões na córnea

              • Queda na qualidade visual e na produtividade

            É por isso que campanhas como o Julho Turquesa são tão importantes: elas alertam para a necessidade de cuidar da saúde dos olhos antes que os sintomas se agravem.

             

            Tratamento para olho seco em Botafogo – Clínica Oftalmológica Claudia Almeida

            Na Clínica Oftalmológica Claudia Almeida, em Botafogo – Rio de Janeiro, o diagnóstico da Síndrome do Olho Seco é realizado com equipamentos de alta precisão e equipe médica experiente.

            Com mais de 30 anos de atuação, a Dra. Claudia e seus colegas especialistas oferecem um atendimento acolhedor e baseado em evidências .

            Se você apresenta sintomas como olhos irritados, secos ou visão cansada, não espere os sinais se agravarem. O alívio pode estar a uma consulta de distância.

            Agende seu horário com um de nossos oftalmologistas e receba a orientação correta para cuidar da sua visão com conforto e segurança.

             

            Quero deixar agora um convite a você! Retorne sempre ao nosso Blog e se mantenha informado sobre a Oftalmologia!
             
            Agende sua consulta com um dos oftalmologistas da Clínica Claudia Almeida.

            Picture of Claudia Almeida

            Claudia Almeida

            Oftalmologista, formada pela UFJF, Residência e Especialização em Retina pelo HMMC, Fellowship em Retina pelo Hôpital Lariboisiere, Paris, França.

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